sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Altruísmo, uma característica inata do ser humano?

Sempre acreditei que sim. Recentemente uma pesquisa feita em chimpanzés mostrou que até estes animais possuem um lado altruísta (revista PloS One).
Um chimpanzé ajuda o outro, sem receber nada em troca, e segundo o jornalista Pepe Cervera do Blog de ciência Retiario: “A interação se produz inclusive quando não há reciprocidade, quer dizer que, os chimpanzés são capazes de entregar um objeto seu, que lhe sirva de ferramenta, sempre que for pedido, mesmo que não obtenha nada em troca. Se eles, que são tão próximos de nós, também podem ser generosos(as vezes), algo de altruísmo tem nestes 99% de ADN que compartilhamos.”




O que mais me apaixona neste tema de altruísmo, é que, todos nós ajudamos o próximo, de alguma maneira, sem querer benefícios ou vantagens imediatas.
Quantas vezes um desconhecido nos pede uma informação na rua e simplesmente respondemos com a maior educação possível, sem cobrar nada por isto. Pense quantas atitudes semelhantes a esta você faz durante o seu dia.
Diariamente colocamos nosso lado altruísta em ação e nem percebemos. Talvez, porque quando ajudamos alguém, nosso ser se enche de prazer e satisfação, e esta sensação é concebida e absorvida por nosso organismo automaticamente.Esta emoção serve como alimento para nosso corpo e mente, nos faz sentir super bem!
É um sentimento maravilhoso , pelo qual muitos entregam suas vidas para ajudar os outros.



Quando você está participando de um trabalho de ajuda humanitária (um dos pontos culminantes do altruísmo humano, em minha opinião), descrever o que se sente em ter em suas mãos uma criança desnutrida, a beira da morte, e cuidar dela, acompanhá-la, alimentá-la até que um sorriso brote de seu rostinho, é uma grande satisfação e alegria que não dá para descrever, é surreal.

“Certa vez, um empresário foi a Índia para ver o trabalho de Madre Tereza e vendo como ela cuidava e abraçava os enfermos , comentou:- Nem se me pagassem eu não faria isto!”
E ela respondeu: -“Nem se me pagassem, eu deixaria de fazer isto meu filho..”



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